De acordo com alguns registros históricos, a agricultura do algodão colorido iniciou por volta de 2.700 a.C., nas regiões dos atuais países Paquistão, Índia, Egito e Peru. Dentre as várias cores, as mais comuns eram bege, rubi, cinza, verde, azul e marrom.
Quando se deu a revolução industrial, o processamento das fibras do algodão colorido se tornou inviável, já que eram mais curtas e mais fracas, além de necessitarem de cuidados especiais entre o plantio e a colheita. Desta forma, o algodão branco, mais forte e com fibras mais longas, logo passou a ter preferência na produção.
Na verdade, desde a antiguidade, os povos mesopotâmicos deixaram de cultivar o algodão colorido, exatamente por acreditarem que essa fibra tinha qualidade inferior à branca.
Somente nas sociedades da América pré-colombiana é que o algodão colorido continuou a ser cultivado, especialmente nas sociedades andinas, como os incas, que faziam maravilhas com as cores que dispunham, tanto é que os espanhóis tiveram grande espanto ao ver as plantações e os resultados dos produtos após a tecelagem.
Após a invasão e a imposição da cultura européia sobre a americana, o algodão colorido declinou e ficou esquecido por alguns séculos.
O interesse renasceu com avanço da tecnologia, pois seria possível beneficiar de alguma forma as sementes e fazer com que elas tivessem viabilidade comercial. E foi isso o que aconteceu.
Além de ser um produto totalmente natural, o algodão colorido não precisa passar pelo mesmo processo que as malhas e tecidos convencionais passam, como o tingimento, que é a etapa que causa mais danos ao meio-ambiente, principalmente por jogar várias substâncias na natureza.
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